sexta-feira, 16 de março de 2007
Apetece...
Apetece-me o amor, ou talvez a sensação pura, livre, inocente e inconsequente que ele me provoca.
Apetece-me a paixão arrebatadora, irracional, impulsiva, intensa, verdadeiramente apoteótica...
Amagia das borboletas no estômago, a loucura dos actos impensados, a fantasia do eterno, a utopia da perfeição... apetecem as noites sem sono, os dias sem fome, as palavras sem sentido e o olhar perdido a procura de alguém... sobretudo sentir que é aquele alguém...
Esperar um dia inteiro por um beijo que sei, vai valer cada minuto de espera e sorrir secretamente com a memória do ultimo entralaçar de mãos.
Apetece-me ter um alguém a quem entregue a alma para me cuidar, a quem dê o que sou e me ame por isso mesmo, a quem conte todos os meus medos e segredos, e num só abraço ou num mero afago consiga dissipar....
alguém que eu possa cuidar e mimar, contar os meus pecados e pecar em perfeita sintonia.
Acordar numa manhã de chuva, dentro de um pijama, despenteada e ensonada, olhar para o lado e perceber que não me falta nada, saber num olhar que estou perfeita e sentir num beijo o calor a brotar do âmago...
Apetece-me levitar com um olhar, roborizar com um sorriso, transpirar com um gesto e gaguejar com uma atitude.
Apetece-me viver por e para alguém, apetece-me esquecer limites e racionalidades, pensar que tudo é para sempre e que o amor é uma condição de vida da qual não abdico mais...
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