Há certos dias em que a angustia se apodera de mim, de tal forma que me é impossível, sequer perceber a sua razão, sentir-me vazia, cabisbaixa e não saber como actuar é das piores sensações que pode ter a vida.
Uma vida sem objectivos e ambições não é vida é passagem pelo mundo, viver só por viver é um estado latente ao qual não estou habituada e não gosto de encarar, mas ás vezes custa seguir os caminhos traçados.
Sou uma pessoa dita bem disposta, sorridente, lutadora, como todos devemos ser, mas tenho momentos em que só o silêncio me pode aconselhar, em que a meditação é a melhor bebida para a alma, em que a música só alimenta o vazio que se instala em mim. Se calhar todos nós temos momentos destes, eu é que nunca saberei lidar com eles, se apesar de todas as adversidades que tem uma vida, não conseguir sorrir, não conseguir ultrapassar e passar ao nível seguinte, não consigo encontrar vontade de viver.
Sempre me senti de certa forma incompreendida, lembro-me de uma pessoa um dia me dizer isso mesmo, que toda a vida teria a noção de que ninguém percebe o meu ponto, os meus medos, as minhas angústias, porque algumas vezes nem eu mesmo percebo o porquê das coisas, o porquê do meu estado, aceita-las e aceitar-me como sou...
Escrever sempre foi das melhores formas de me libertar, sempre foi um cato de liberdade, sempre me fez sentir bem, ou porque exorcizava os fantasmas que pairavam sobre a minha mente, ou porque dessa forma revia um momento de alegria, ou porque é uma das melhores formas de recordar, porque me encantam as palavras e porque definitivamente é a melhor forma de sedução.
Escrever sobre nós próprios é talvez a maneira mais fiel e genuína de sentir, escrever sobre o que nos atormenta é como encarar de frente um problema que por vezes está só na nossa mente. escrever sobre o que me fascina é das maneiras mais prazerosas de passar o meu tempo... descrever em palavras o prazer da carne, o erotismo, a sensualidade, é um exercício sempre arriscado, sempre tentador, perigoso, mas igualmente gratificante, excitante quando o que lá está, fui eu, foi sentido por mim, é parte integrante de mim, é o meu suor, são os meus sorrisos, os meus gemidos... uma paixão sem dúvida.
Quando comecei a escrever este blog, não tinha muito bem a noção do que queria... apenas sabia que queria algo além dos meus documentos e uma página fria do Word para salvar palavras por mim ditas, pensadas, escritas... vividas! Queria algo com que me identificasse,o onde pudesse expor tudo o que guardo para mim, sem medos e receios tontos!
Quando comecei não sabia ao certo que tipo de conteúdo pretendia para o 'meu blog', confesso que era algo que me assustava, pela responsabilidade que sentia, já que escrever ainda que só para eu ler, mas ler-me... pode ser assustador. Inconscientemente, acabei por enveredar por este tipo de blog, mais ou menos sensual, despido de receios, sincero sempre, não foi uma escolha pensada, percebo agora que foi uma necessidade... que na realidade me faz muito bem....
Mas se me permitem, está a ser un vero piacere, deixar-me aqui, sempre que a alma mo pede e as palavras mo permitem...
A quem me lê, o meu imenso Obrigado...
Uma vida sem objectivos e ambições não é vida é passagem pelo mundo, viver só por viver é um estado latente ao qual não estou habituada e não gosto de encarar, mas ás vezes custa seguir os caminhos traçados.
Sou uma pessoa dita bem disposta, sorridente, lutadora, como todos devemos ser, mas tenho momentos em que só o silêncio me pode aconselhar, em que a meditação é a melhor bebida para a alma, em que a música só alimenta o vazio que se instala em mim. Se calhar todos nós temos momentos destes, eu é que nunca saberei lidar com eles, se apesar de todas as adversidades que tem uma vida, não conseguir sorrir, não conseguir ultrapassar e passar ao nível seguinte, não consigo encontrar vontade de viver.
Sempre me senti de certa forma incompreendida, lembro-me de uma pessoa um dia me dizer isso mesmo, que toda a vida teria a noção de que ninguém percebe o meu ponto, os meus medos, as minhas angústias, porque algumas vezes nem eu mesmo percebo o porquê das coisas, o porquê do meu estado, aceita-las e aceitar-me como sou...
Escrever sempre foi das melhores formas de me libertar, sempre foi um cato de liberdade, sempre me fez sentir bem, ou porque exorcizava os fantasmas que pairavam sobre a minha mente, ou porque dessa forma revia um momento de alegria, ou porque é uma das melhores formas de recordar, porque me encantam as palavras e porque definitivamente é a melhor forma de sedução.
Escrever sobre nós próprios é talvez a maneira mais fiel e genuína de sentir, escrever sobre o que nos atormenta é como encarar de frente um problema que por vezes está só na nossa mente. escrever sobre o que me fascina é das maneiras mais prazerosas de passar o meu tempo... descrever em palavras o prazer da carne, o erotismo, a sensualidade, é um exercício sempre arriscado, sempre tentador, perigoso, mas igualmente gratificante, excitante quando o que lá está, fui eu, foi sentido por mim, é parte integrante de mim, é o meu suor, são os meus sorrisos, os meus gemidos... uma paixão sem dúvida.
Quando comecei a escrever este blog, não tinha muito bem a noção do que queria... apenas sabia que queria algo além dos meus documentos e uma página fria do Word para salvar palavras por mim ditas, pensadas, escritas... vividas! Queria algo com que me identificasse,o onde pudesse expor tudo o que guardo para mim, sem medos e receios tontos!
Quando comecei não sabia ao certo que tipo de conteúdo pretendia para o 'meu blog', confesso que era algo que me assustava, pela responsabilidade que sentia, já que escrever ainda que só para eu ler, mas ler-me... pode ser assustador. Inconscientemente, acabei por enveredar por este tipo de blog, mais ou menos sensual, despido de receios, sincero sempre, não foi uma escolha pensada, percebo agora que foi uma necessidade... que na realidade me faz muito bem....
Mas se me permitem, está a ser un vero piacere, deixar-me aqui, sempre que a alma mo pede e as palavras mo permitem...
A quem me lê, o meu imenso Obrigado...